quarta-feira, 7 de abril de 2010

SONETO DAS AGRESSÕES CAMUFLADAS

I).
Você ficou sem entender bem o que aconteceu, conversou com uma pessoa que o tratou de maneira amável, simpática e muito gentil, mas, ao invés de se sentir feliz e estimulado, não via a hora de encerrar aquele encontro e voltar para casa.
Pois é. Aparentemente, você foi tratado de maneira cordial, mas, se não conseguiu ficar à vontade e se sentiu desconfortável é provável que tenha sido vitíma de uma agressão verbal camuflada.
E o pior é que nessas situações, além de sermos agredidos, ainda por cima nos sentimos culpados. Afinal, se fomos tratados com tanta consideração, que direito teríamos de nos sentir inferiorizados. incompetentes ou fracassados?!
No nosso ambiente de trabalho isso é comum acontecer... não é? Não. você não está ficando paranóico não. "A agressão verbal camuflada é mais comum do que se possa imaginar e a todo instante estamos sujeitos a ela nas circunstâncias mais imprevisiveis , em casa, no relacionamento com amigos e principalmente no AMBIENTE DE TRABALHO.
Somos insultados, desrespeitados, humilhados, desconsiderados, mas a agressão, de maneira geral, é feita com tal sutileza que não a percebemos conscientemente, e por isso nos abatemos.
Cuidado entretanto para não começar a ver fantasmas em todas as situações, imaginando sempre que alguém está querendo agredi-lo. Use o bom-senso e aprenda a identificar bem seus sentimentos- eles mais do que ninguém saberão orientá-lo sobre o que está realmente acontecendo.
do livro de Reinaldo Polito - revista Vencer n. 24
Prof. Valdeci leciona Sociologia no JBC

2 comentários:

  1. Ao retirar a matéria q o senhor agredia de forma velada o diretor do JBC mostrou q tem hombridade e sabe reconhecer o erro,mas cuidado professor,pois embora o senhor diga q o texto acima é de um livro,o senhor continua agredindo de forma "camuflada" como a sua propra materia diz.

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  2. Catiane, Júlio e Edna...
    Queridos alunos, não sei até onde vocês entendem que falar a "verdade" é falar mal. A verdade pode ser boa ou mal depende de quem olha, vê ou fala... Contudo me pego na máxima do filósofo: "Posso não concordar com tudo que dizes, mas, defenderei até o fim o teu direito de falar".
    E quem fez a máteria não foi eu não, foi a reporter do Jornal Diário da Amazônia, OK?
    Vocês moram no meu coração, bjs!

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