Um blog destinado a informações públicas sem hipocrisias partidárias, nem religiosas...
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
DIGA NÃO AOS CORRUPTOS EM 2010
sábado, 26 de dezembro de 2009
FELIZ 2010: Deixe que diguem ,que falem, deixe isso prá lá
"DEFENDEREI SEMPRE O DIREITO DE DISCORDAREM DE MIM"
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
QUANDO A TEORIA ATRAPALHA
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
A ESCOLA E O RESPEITO À CONDIÇÃO HUMANA
A construção do conhecimento não precisa ser amarga, sisuda ou chata. Pode e deve ser alegre, leve e prazerosa, pois é o conhecimento o responsável pela libertação e emancipação humana.
No entanto, a escola só se ocupa de preparar a pessoa para o trabalho, furtando-se ao compromisso de ensinar as coisas boas da vida, como escolher bem e criticamente um filme ou um livro, como apreciar uma obra de arte. Não estimula o prazer de escutar uma música, visitar uma exposição, passear por um parque, em contato com a natureza ou caminhar na praia. A escola não prepara para o ócio.
O primeiro a manifestar-se a favor do ócio como direito dos operários e a única forma de equilíbrio existencial foi o estudante de medicina, artista e político revolucionário cubano, membro ativo da Internacional Socialista na França e Espanha, Paul Lafargue, em 1880. Em seu artigo “O Direito ao Ócio”, publicado no jornal L’Égalité, ele já identificava, na tecnologia, o instrumento de salvação do trabalhador, capaz de livrá-lo da fadiga, e atribuía ao ócio o poder de acabar com as angústias humanas.
Pouco mais de meio século depois, em 1935, o filósofo, matemático e escritor, Bertrand Russell, publicou “O Elogio ao Ócio”, em que afirmava que o ócio é um produto da civilização e da educação, tendo em vista que o tempo vago e sem trabalho sempre fora desconsiderado e que os esforços dos processos educacionais sempre se voltaram para o trabalho.
O sociólogo italiano, Domenico De Masi, autor de “O ócio criativo” (2000), desenvolveu a tese sobre a importância de aprender a viver o ócio. Entende que o tempo livre pode converter-se em violência, em doenças e em preguiça, mas pode transformar-se também em criatividade, arte e liberdade. Para De Masi, o ócio é responsável pelo desenvolvimento e gestação de boas idéias para o indivíduo ser mais feliz e bem sucedido.
Considera ainda que a escola só prepara para o trabalho; no entanto, o tempo que o ser humano destina para este fim é muito menor do que gasta com as outras atividades da vida, incluindo o lazer, e é aí que devemos concentrar nossas potencialidades. Propõe, então, um modelo embasado na comunicação simultânea entre trabalho, estudo e lazer, em que as pessoas aprendem a privilegiar suas necessidades humanas, portanto, complexas, de amar, brincar, conviver, refletir, conversar.
E é por essas razões que se justifica esse momento, que se propõe a refletir sobre Epistemologia e Filosofia em suas múltiplas perspectivas de complexidade e suscitar o diálogo com e na diversidade.
Contribui também para esse diálogo, Edgar Morin, em seu livro “Complexidade e Transdisciplinaridade: a reforma da universidade e do ensino fundamental” (1999), quando afirma que a necessária reforma da universidade é decorrente da reforma do pensamento. Esta precede aquela e compreende o contexto e o complexo numa rede relacional. A reforma institucional surge da problematização que ocorre no seu interior e considera a inseparabilidade do múltiplo e do diverso para a ampliação do nível de consciência do real.
A reforma do pensamento que assegura a mudança de comportamento e a abertura para as novas idéias incorpora uma necessidade social irrefutável: formar cidadãos aptos a enfrentarem os problemas de seu tempo.
Morin coloca a universidade como instituição ao mesmo tempo conservadora, regeneradora e geradora. É conservadora porque integra, memoriza e ritualiza saberes, idéias e valores culturais; regenera, pois rediscute e atualiza saberes e os transmite às novas gerações; é geradora porque cria, elabora e processa os novos saberes que serão herdados sucessivamente.
Desse modo, o ensino superior deixa de ser tão-somente formador de profissionais e técnicos para facilitar ao sujeito revisitar seu destino como cidadão sensível. “(...) Não se trata apenas de modernizar a cultura, mas de culturalizar a modernidade”. (MORIN, 1999, p. 10).
Ao refletir sobre o papel da escola, aponta ainda para uma necessidade histórica igualmente importante, que é o desenvolvimento de uma democracia cognitiva organizada a partir do ressurgimento do ser humano, da natureza, do cosmos e da própria realidade. É uma democracia cognitiva que compreende a ampliação do acesso aos saberes das múltiplas áreas, assim como compreende a diversidade e o pluralismo teórico e sem preconceitos, sem o determinismo da certeza que, na complexidade, é entendida como relativa, efêmera e ilusória.
Prof. Valdeci Ribeiro......
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
PRAÇA "JOÃO ROQUE DE LIMA" - a Praça do "DOCA"
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
NINGUEM SABE TUDO!!!!
Para implantar uma idéia criativa é preciso, acima de tudo, de muita determinação.É produtivo também fugir de frases que matam idéias, como "Isso não vai dar certo", "Não vão aprovar...". Sempre que colocamos a mentalidade negativa em nossas ações, já estamos construindo o fracasso. É preferível se munir de coragem, de confiança e, no momento certo, lançar a idéia criativa. Afinal, o "não" você já tem.
Por que se contentar com ele?Criatividade, como vimos, tem a ver com saber resolver problemas. Quando você consegue avaliar corretamente uma situação e detém um conhecimento que sustente uma idéia e a promova, ao aplicar a imaginação e sair da zona de conforto, estará sendo criativo. Obrigue sempre seu cérebro a buscar mais informações. Afinal, a melhor solução não é necessariamente a primeira, esta é apenas uma das respostas certas, e que pode estar longe de algo criativo.Podemos concluir que criatividade é uma questão de postura. Como em todo o resto, são nossas escolhas que determinam nosso caminho e nosso resultado. Depende de nós saber se estamos jogando para vencer ou para não perder.
Não podemos deixar que situações adversas nos joguem para baixo, assumindo postura de fracasso perante a sociedade. Temos que nos orgulhar da profissão que escolhemos ou por via das dúvidas "exercemos". E para isto precisamos de dignidade e agirmos politicamente correto dentro da ética.Assim, permita extravasar todo o potencial criativo latente dentro de você. Se apaixone pela sua capacidade de mudar, de trazer o novo e o diferente à sua vida.
A partir do momento em que se apropriar desta competência, alimentando-a sempre, nada mais fará você parar. Porque terá, finalmente, construído uma grande certeza, daquele tipo que ninguém destrói ou rouba: a confiança de que mudar e ser criativo está em suas mãos; e se algo não estiver como você quer, basta você agir e dar o primeiro passo.
Prof Valdeci
Publicado no Recanto das Letras em 25/07/2009Código do texto: T1718696
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sábado, 7 de novembro de 2009
O DIREITO DE NÃO RESPEITAR O DIREITO DOS OUTROS
Quem ensina e quem aprende na escola?
* Valdeci ribeiro
Minha palavra hoje, vem a todos os funcionários das escolas, sendo ele professor,secretário,bibliotecário enfim um educador. Na verdade quero me dirigir a turma dos bastidores da escola!
Como "funcionário de apoio" que você tem sido até agora, poucas vezes o valor da sua participação na escola e na educação tem sido problematizada, não é? afinal, em muitos casos, é tão obvia, tão a mesma, tão restrita, tão limitada e tão repetitiva essa participação que chaga a parecer natural e sem impotância: "è assim porque é assim e não pode ser de outro jeito!" É como se você só pudesse participar da educação na escola cumprindo uma função e conservando as relações já estabelecidas (aluno é aluno, professor é professor, diretor é diretor, mãe é mãe e funcionário é funcionário). Isso chega a chatear ou você está satisfeito com essa situação?
Pensar sobre essses questionamentos é importante para significar como a identidade se constroi nas práticas escolaes. Ou seja, observando atentamente as práticas escolares e refletindo sobre elas, você pode saber quem é quem na escola e também pode saber se é possivel ser de outro jeito. A escola educa a todos e todos se educam e são educados na escola de que participam como parte ou como co-responsáveis?
Sendo funcionário, parece que a sua participação na escola nada tem a ver com a educação dos alunos, afinal, o que faz é limpar, cozinhar, lavar, registrar informações, emitir documentos, consertar equipamentos e algumas outras atividades burocráticas.
Apesar disso, parece que na escola tudo tem a ver com educação. Portanto, parece que você tem alguma responsabilidade na educação de todos: na sua mesma, na dos colegas funcionários, na dos professores e na dos alunos. Na escola, TODOS EDUCAM a todos e por isso têm responsabilidade que fazem na escola.
REFLITA:
Como você chegou onde está como humano e profissional?
Para onde ir? Que contribuições pode dar aos outros?
Que educação você faz ao cumprir suas funções?
* Leciona Sociologia no JBC
terça-feira, 3 de novembro de 2009
AI QUE SAUDADE ME DAR
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
DEMITAM OS PROFESSORES RUINS
*Valdeci Ribeiro
Refletindo um pouco mais, pensei em alguns critérios, baseando-me na necessidade do dia a dia, tentando me avaliar se sou um desses ruins. Câncer da educação!!
Vivem separado da leitura, apenas leêm o livro adotado para dar uma aulinha, e ainda se acham sábios?
Buscam tirar proveito em tudo, e cada um cuide de si mesmo?
Enrolam suas aulas com frivolidade, fingindo ser amigo demais de alunos e falando da vida pessoal e segredos fúteis o tempo todo, provocando pena e garantindo elogios no conselho de classe?
Ensinando palavras cruzadas para os alunos, utilizando jornais, dando brecha para a escola os criticar de malandro?
O que ocupa seu cérebro, a boca fala: tolices, banalidades, imagens ilusórias da vida?
Concluí que muitos se parecem... muito com muitos!
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
ORGASMO FEMININO: AINDA É TABÚ
Na hora da relação sexual, atingir o orgasmo ainda é uma grande dificuldade para boa parte das mulheres. Dados da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo apontam que 18,2% das brasileiras recebem o diagnóstico de anorgasmia (ausência de orgasmo) e 5,2% de inibição sexual generalizada, que aponta para problemas de excitação durante as relações sexuais.
A falta do orgasmo faz muitas mulheres acreditarem que são frígidas pelo fato de não chegarem ao orgasmo. Mas nem sempre é esse o motivo, já que a frigidez se caracteriza quando a mulher não apresenta nenhum desejo sexual. "Na realidade, ela não chega ao orgasmo porque não tem vontade alguma de fazer sexo. Outra característica do problema é a falta de lubrificação vaginal", diz o ginecologista.
Muitas vezes, pequenas atitudes podem agilizar o processo. A consultora de RH, Renata, diz que só resolveu o problema depois de reconhecer o que a fazia sentir prazer. "Namorava há mais de dois anos e nunca tinha chegado ao orgasmo. Então, resolvi procurar ajuda de um especialista, que sugeriu que eu me tocasse para conhecer melhor meu corpo, além de conversar abertamente com meu namorado. Segui seus conselhos e consegui me soltar mais na cama, e, consequentemente, o orgasmo apareceu", diz. Outras alternativas Para facilitar a chegada ao orgasmo, é preciso conhecer o corpo feminino, e isso vale tanto para os homens quanto para as próprias mulheres.
"A mulher pode se masturbar sozinha, mas também pode usar o método durante as relações sexuais".
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
INFANCIA SEM CONSERVANTES
sábado, 17 de outubro de 2009
SALA DE AULA É UM LABORATÓRIO SIM!
Prof. Valdeci Ribeiro leciona Sociologia no JBC
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
PLANETA ÁGUA
Água que nasce na fonte Serena do mundo
Águas escuras dos rios
Águas que movem moinhos
Terra! Planeta Água
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
INSTINTO ANIMAL: pode Freud?
(1) O consciente é apenas a ponta do iceberg.Freud em suas investigações na prática clínica sobre as causas e funcionamento das neuroses, descobriu que a grande maioria de pensamentos e desejos reprimidos referiam-se a conflitos de ordem sexual, localizados nos primeiros anos de vida dos indivíduos, isto é, na vida infantil estavam as experiências de caráter traumático, reprimidas, que se configuravam como origem dos sintomas atuais e, confirmava-se, desta forma, que as ocorrências deste período de vida deixam marcas profundas na estruturação da personalidade. As descobertas colocam a sexualidade no centro da vida psíquica e é desenvolvido o segundo conceito mais importante da teoria psicanalítica: a sexualidade infantil. Estas afirmações tiveram profundas repercussões na sociedade puritana da época pela concepção vigente de infância "inocente".
"Os principais aspectos destas descobertas são:
1. A função sexual existe desde o princípio de vida, logo após o nascimento e não só a partir da puberdade como afirmavam as idéias dominantes.
2. O período da sexualidade é longo e complexo até chegar a sexualidade adulta, onde as funções de reprodução e de obtenção de prazer podem estar associadas, tanto no homem como na mulher. Esta afirmação contrariava as idéias predominantes de que o sexo estava associado, exclusivamente a reprodução.
3. A libido, nas palavras de Freud, é a "energia dos instintos sexuais e só deles"
Foi no segundo dos "Três ensaios de sexualidade" das obras completas, que Freud postulou o processo de desenvolvimento psicossexual, o indivíduo encontra o prazer no próprio corpo, pois nos primeiros tempos de vida, a função sexual está intimamente ligada à sobrevivência. O corpo é erotizado, isto é, as excitações sexuais estão localizadas em partes do corpo (zonas erógenas) e há um desenvolvimento progressivo também ligado as modificações das formas de gratificação e de relação com o objeto, que levou Freud a chegar nas fases do desenvolvimento sexual:
Fase oral (0 a 2 anos) - a zona de erotização é a boca e o prazer ainda está ligado à ingestão de alimentos e à excitação da mucosa dos lábios e da cavidade bucal. Objetivo sexual consiste na incorporação do objeto.
Fase anal (entre 2 a 4 anos aproximadamente) - a zona de erotização é o ânus e o modo de relação do objeto é de "ativo" e "passivo", intimamente ligado ao controle dos esfíncteres (anal e uretral). Este controle é uma nova fonte de prazer.
Acontece entre 2 e 5 anos o complexo de édipo, e é em torno dele que ocorre a estruturação da personalidade do indivíduo. No complexo de Édipo, a mãe é o objeto de desejo do menino e o pai (ou a figura masculina que represente o pai) é o rival que impede seu acesso ao objeto desejado. Ele procura então assemelhar-se ao pai para "ter" a mãe, escolhendo-o como modelo de comportamento, passando a internalizar as regras e as normas sociais representadas e impostas pela autoridade paterna. Posteriormente por medo do pai, "desiste" da mãe, isto é, a mãe é "trocada" pela riqueza do mundo social e cultural e o garoto pode, então, participar do mundo social, pois tem suas regras básicas internalizadas através da identificação com o pai. Este processo também ocorre com as meninas, sendo invertidas as figuras de desejo e de identificação. Freud fala em Édipo feminino.
Fase fálica - a zona de erotização é o órgão sexual. Apresenta um objeto sexual e alguma convergência dos impulsos sexuais sobre esse objeto. Assinala o ponto culminante e o declínio do complexo de Édipo pela ameaça de castração. No caso do menino, a fase fálica se caracteriza por um interessse narcísico que ele tem pelo próprio pênis em contraposição à descoberta da ausência de pênis na menina. É essa diferença que vai marcar a oposição fálico-castrado que substitui, nessa fase, o par atividade-passividade da fase anal. Na menina esta constatação determina o surgimento da "inveja do pênis" e o conseqüente ressentimento para com a mãe "porque esta não lhe deu um pênis, o que será compensado com o desejo de Ter um filho.
Em seguida vem um período de latência, que se prolonga até a puberdade e se caracteriza por uma diminuição das atividades sexuais, como um intervalo.
Fase Genital - E, finalmente, na adolescência é atingida a última fase quando o objeto de erotização ou de desejo não está mais no próprio corpo, mas em um objeto externo ao indivíduo - o outro. Neste momento meninos e meninas estão conscientes de suas identidades sexuais distintas e começam a buscar formas de satisfazer suas necessidades eróticas e interpessoais.
Prof. Valdeci Ribeiro, Leciona Sociologia no JBC
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
SÍNDROME DE BURNOUT
Até que ponto você é capaz de trabalhar sob pressão? Antes de responder a essa questão o profissional deve pensar na resposta que dará, pois quando ele estiver diante do estresse corporativo pode ser vítima da Síndrome de Burnout ou o chamado esgotamento no trabalho. Vale enfatizar que quando a pessoa ultrapassa seus limites, alguns sintomas surgem e comprometem o desempenho do profissional. Em casos mais acentuados, essa síndrome exige acompanhamento médico. Abaixo, algumas informações relevantes sobre esse mal:
1 - O termo Burnout vem do inglês burn (queima) e out (para fora, até o fim) e na gíria inglesa é usado para identificar os usuários de drogas que se deixaram consumir pelo vício. Esse termo foi criado pelo inglês Herbert Freudenberg, em 1974 e o "Burnout" pode ser traduzido como "Combustão Completa".
De qualquer forma, fica o aviso aos colegas, ninguém melhor do que nós mesmos pra saber a hora que nosso organismo está pedindo socorro. Não somos máquinas, somos seres humanos e precisamos ser tratados como tal.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Vestibular, Futuro Profissional: eis a questão?
prof. valdeci
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
I SEMINARIO ESTADUAL DE SOCIOLOGIA E FILOSOFIA
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL - causas
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
DISCURSO SOBRE "SEXO"
A sociedade vive desde o século XVIII, com a ascensão da burguesia, uma fase de repressão sexual. Nessa fase, o sexo se reduz a sua função reprodutora e o casal procriador passa a ser o modelo. O que sobra vira anormal - é expulso, negado e reduzido ao silêncio.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
PARÓDIA: DITADURA MILITAR
A Ditadura Militar
Para estudar a tal ditadura
Com a guerra fria eu vou ter que analisar
Tem Castelo Branco, Costa e Silva e Mádici
Geisel, Figueiredo pra redemocratizar
Em 64, Jango golpeado
Com a burguesia e a igreja a apoiar
Financiamento Norte-americano
Para o comunismo no Brasil não se implantar
Bipartidarismo
A censura tem
Com esse raio de tortura
Os militares se mantêm
Bipartidarismo
A censura tem
Conhecer a ditadura
Com esse raio de tortura
Os militares se mantêm
Na economia, o Brasil modernizo
Imagina tu como ficou devendo
Multinacional que por aqui se instalo
E a concentração de renda se fortalecendo
E no auge da ditadura
Com o AI-5 a repressão vai aumentar
Logo após o caso Moreira Alves
Passeata dos cem mil para redemocratizar
Bipartidarismo
A censura tem
Com esse raio de tortura
Os militares se mantêm
Bipartidarismo
A censura tem
Conhecer a ditadura
Com esse raio de tortura
Os militares se mantêm
Ernesto Geisel começou a abertura
De forma lenta, gradual e segura
Novos partidos, Figueiredo permitia
Anistia, anistia, anistia!"
Diretas Já" em 84 sucumbia
A nova república Tancredo inicia
Bipartidarismo
A censura tem
Com esse raio de tortura
Os militares se mantêm
Bipartidarismo
A censura tem
Conhecer a ditadura
Com esse raio de tortura
Os militares se mantêm
domingo, 13 de setembro de 2009
OS PARTIDOS POLÍTICOS NO IMPÉRIO
A quem interessa que os partidos políticos sejam assim, fracos na representação da sociedade, sem definição política e ideológica? Por que esse problema que vem do período imperial permance nos dias atuais?
No Brasil a nossa história foi se fazendo com mluitas diferenças em relação à europeia, ou à americana. O capitalismo tardio e a sociedade escravocrata ou excludente fizeram da vida política um espaço de atuação para poucos e que dispensa a participação das classes médias no poder político.
No Império, já no final do Primeiro Reinado(1827), e inico da Regência, surgem os liberais dominantes, que o formam o Partido Moderado(chimango), em oposição aos extremados, os liberais exaltados e os restauradores(caramurus). No período da Regêçncia do Padre Feijó, divergências no seio do Partido Moderdo abrem caminho para o surgimento dos "regressistas" e dos "progressistas", que formarão a base dos futuros conservadores e liberais.
As idéias, os valores, os interesses, a visão de mundo dos setores dominantes, mal se diferenciavam, não justificavam bem caminhos tão distintos entre seus partidos politicos. Liberais e Conservadores eram partidos politicos que se originavam do mesmo meio social, da mesma propriedade latifundiária e escravista.As diferenças apareciam em época de crise, e tinham sempre um conteúdo regional.
Sem entrar no mérito dessa discussão, o que se percebe, ao se levantar a questão dos partidos políticos perante uma sociedade que sempre teve que contar com o Estado para a construção de sua vida material e opções políticas dominantes, é a existêçncia concreta de exíguos espaços para uma democracia social.
* Leciona Sociologia no JBC
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
RETALHOS DA HISTORIA DE RONDÔNIA
Com raras exceções, a maioria do seu secretariado era filho da terra ou nela já morava como José Francisco Chiquilito Coimbra Erse, (Administração), Dr. Adelino Silva, Viriato Moura, Helio Maximo Pereira (tinha sido Superintendente de PF), Willian Cury (Agricultura), Hamilton Almeida (Fazenda), outros que a lembrança agora me falha, mas que o nobre poeta tem em seus arquivos. Para administrar a Capital Porto Velho o governador trouxe de Manaus o Engenheiro Civil Francisco Paiva, fato que gerou polemica e descontentamento para os portovelhenses, principalmente os políticos; (Rondônia não tinha ainda Assembléia Legislativa) e a Câmara municipal de Porto Velho com representantes eleitos pelos diversos distritos (nas eleições de 1976 Ariquemes ou Vila Garimpeira, Ji-Paraná ou Vila de Rondônia, Cacoal, Pimenta Bueno e Vilhena, eram Distritos de Porto Velho, e elegiam seus vereadores) era quem ecoava os anseios do povo. Francisco Paiva começou seu trabalho como prefeito, com todo apoio do Governador, e embora tivesse escolhido seu secretariado com os quadros Rondoniense, Sebastião Assef Valadares, Haroldo Leite, Manuel Médici Jurado, Rubens Moreira Mendes, e contasse com a maioria na Câmara, com entre outros, os vereadores Amizael Gomes da Silva, Marise Castiel, Itamar Dantas;
Teve contra si uma manobra bem urdida fomentada pelo Advogado e iniciante de político Odacir Soares, que depois de contar com a adesão de todo secretariado municipal mais os vereadores da Arena, o Governador Jorge Teixeira foi obrigado a exonerar Francisco Paiva, e nomeou (para desespero de Odacir que pretendia ser o ungido) Sebastião Assef Valadares para prefeito. Tião foi um excelente prefeito e ajudou e continua ajudando no desenvolvimento do Estado de Rondônia. Seu secretariado também foi de fundamental importância para nossa Capital. Até a próxima, tenho muito que contar desde a chegada do “Teixeirão” em Rondônia. Quando falei que Odacir Soares era iniciante na política, era porque o mesmo embora já tivesse sido Prefeito de Porto Velho nomeado, na sua primeira tentativa de ser Deputado Federal, (o Território Federal tinha duas vagas) nas eleições de 1978, o mesmo perdeu para JERONIMO SANTANA (eleito pela terceira vez) e para o candidato do governador Humberto Guedes, o gerente do Banco do Brasil de Guajará-Mirim, ISAAC NEWTON, que do qual ficou como suplente, vindo depois a assumir por dois anos em uma transação até hoje não muito bem explicada, mas que terminou com a carreira política e funcional do Deputado Isaac Newton.
Jerônimo Santana, nesta legislatura deu o maior vexame de sua carreira parlamentar, pois na votação do Projeto de Lei que transformava o Território de Rondônia em Estado, o mesmo, que não teve sua emenda que obrigava eleições diretas para governador acatada pelo relator do projeto, Deputado por São Paulo ANTONIO MORIMOTO (falecido recentemente), se ausentou do plenário esperando que a bancada do PMDB fizesse o mesmo, fato que não aconteceu, e quando o mesmo correu para o Plenário, a votação já tinha sido encerrada, e pelo que conta os presentes na ocasião o nobre Deputado chegou mesmo a desmaiar, enquanto o povo comemorava nas ruas das cidades rondonienses o primeiro passo para a criação do Estado de Rondônia.Nesta eleição eu fui destacado juntamente com minha equipe para o Distrito de Rolim de Moura. Saímos de avião dois dias antes para Cacoal, mas quando chegamos lá, o Delegado nos avisou que já tinha mandado uma equipe no dia anterior, pois a estrada estava péssima, a ponte tinha caído e estava se gastando quase três dias para chegar lá. Ficamos então em Cacoal no Hotel Decolores (que existe até hoje), dando segurança ao Juiz de Direito do Distrito Federal e Territórios, Dr. Benedito.
Cacoal foi um dos poucos lugares que Odacir Soares foi vencedor e levamos uma bronca do Governador e do Secretario que não queriam de forma alguma a vitória do mesmo. O Governador Guedes mostrou sua força política, ao tirar um bancário sem tradição política e de um colégio eleitoral pequeno e fazê-lo o grande vencedor. Pena que depois ele entregou o mandato ao Odacir Soares, não honrando o esforço dos que o elegeram. Anos depois, Odacir já Senador da Republica, encontrei Isaac Newton no aeroporto em Brasília-DF, desesperado querendo matar Odacir. Juntamente com o vereador Lucindo Quintans e o Assessor Parlamentar José Carlos Cavalcante, pegamos uma carona do mesmo até o apartamento do Deputado Federal Chiquilito Erse.E só soubemos de noticias do ex-Deputado meses depois, através da imprensa nacional
A chegada do governador “Teixeirão” a Rondônia transformou o Territórioem um canteiro de obras, o homem não parava de trabalhar, acompanhar o ritmo dele era um sacrifício para todos, mas como dizia “não queria moleirão na sua equipe”. Segunda-feira ele dedicava a Capital Porto Velho, pegava o prefeito cedo (primeiro Francisco Paiva depois Sebastião Valadares) e ia visitar as frentes de trabalho. As levas de imigrantes chegavam toda hora, precisando de casa, terrenos, água, luz, esgotos, escolas, postos de saúde e hospitais, e “Teixeirão” se dividia entre Brasília, Porto Velho e o interior de Rondônia, buscava recursos e corria para aplicar o que conseguia. Mandou construir os dois primeiros conjuntos habitacionais de Rondônia, Santo Antonio para os técnicos e o Mal. Rondon para os funcionários menos graduado.Derrubou diversos prédios e construiu outros novos, asfaltou ruas, fez galerias de esgotos e construía escolas por onde passava. Rondônia era uma febre, gente chegando de todos os cantos, o Incra distribuindo terras e o governo do Território dando o apoio que o colono precisava, primeiro através da Secretaria de Agricultura e depois através da Companhia de desenvolvimento Agrícola de Rondônia (Codaron), empresa criada para fomentar a agricultura e o desenvolvimento rural, que foi comandada pelo competente técnico William Cury e uma equipe dos melhores profissionais (e políticos, mas isto é outra historia que contaremos mais adiante), que entre os destaques, podemos citar a criação dos NUARES (Núcleo Urbano de Apoio Rural), que se transformaram rapidamente em municípios e fez com que o Banco Mundial premiasse Rondônia e o William Cury, oferecendo-lhe um Cargo elevado na direção daquela instituição, o que não foi aceito pelo Cury.
O governador Jorge Teixeira, para acompanhar as obras no interior, requisitou ao Incra sua sede no distrito de Ouro Preto do Oeste, e ali estabeleceu o Palácio dos despachos, onde permanecia pelo menos três dias por semana, se deslocando de helicóptero, carro, barco, muitas vezes a pé,Certa vez nos estávamos em uma linha próxima estávamos em uma linha próxima a Ji-Paraná quando o carro quebrou e ele fez todo mundo voltar a pé, no caminho encontrou um colono com malaria, que não conseguia caminhar, ele não contou conversa, para desespero meu, Dr. Helio Maximo e outros que faziam parte da comitiva, ele colocou o colono nas costas e fomos revezando, até sairmos na Br.Enquanto o governador trabalhava, tanto em campo, como em Brasília para atrair recursos, era muitas vezes atrapalhado pelos políticos que não viam com bons olhos o seu corre-corre intenso, principalmente com a criação de novos municípios (Jaru, Ouro Preto do Oeste, Espigão do Oeste), e nomeação dos prefeitos.Com a redemocratização do Pais e o retorno do pluralismo político em 1980, foi o governador buscar nas fileiras do MDB, o medico de Ji-Paraná, CLAUDIONOR RORIZ, para organizar e fundar o PDS, partido que substituio a ARENA, e que nas eleições de 1982 teria vitória esmagadora contra o novo PMDB.Mas vocês vão ter aguardar, pois aí é que efetivamente eu entro na política, através do “barbudo” Claudionor Roriz e João Wilson Godin.
CLAUDIONOR RORIZ E O PDS
Como falei no tópico anterior foi através do Dr. Claudionor Roriz, medico dos bons, político de bastidores dos melhores, que entrei na política partidária, através da JDS (Juventude Democrata Social do PDS), que com a abertura política do Presidente Figueiredo o pluripartidarismo voltou a vigorar no Brasil e o Claudionor foi arrancado das hostes do MDB, agora PMDB pelo Teixeirão para criar o Partido Democrata Social que entrava em substituição a antiga ARENA (Aliança Renovadora Nacional). O mais engraçado é que eu tinha recebido um convite do meu amigo José Neumar, que trabalhava no escritório de advocacia do Rubens Moreira Mendes, Francisco Balbi (então esposo de Nazaré Erse) e Manoel Médici Jurado ali na Carlos Gomes onde hoje deve ser o Bradesco e eu trabalhava na Central de Policia, 1º DP, que ficava na Av. Farquar com a AV. Carlos Gomes. Minha amizade com Neumar vinha desde quando eu trabalhava com meu tio Swami Otto Barbosa e Benedito, o famoso Bené que depois viria a se formar em Ciências Contábeis na Unir e após passar no Concurso do Tribunal de Contas do Estado, foi tragicamente assassinado em um assalto a uma agencia bancaria que funcionava no prédio daquela Instituição. Então como dizia meu primeiro emprego em Rondônia foi no escritório de Contabilidade S/C Contabil que funcionava no subsolo do edifício do Dr. Rosseti, ao lado da casa de Luiz Tourinho, sub-esquina da Ladeira Comendador Centeno , na rua José do Patrocínio, onde os irmãos Mario e Mauricio Calisto tinham a loja de moveis Rondolar antes de partirem para as empresas de comunicação através da Radio Eldorado e Jornal O Estadão do Norte.
Retirado da Comunidade Historia de Rondônia eu vivi: João Paulo das Virgens