quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

RONDÔNIA: SISTEMA ARCAICO PARA UMA EDUCAÇÃO ARCAICA

Em visita obrigatória ao SETOR DE LOTAÇÃO da Secretaria de Educação do Estado de Rondônia, vimos a maneira horenda que os pobres professores passam na hora de fazer uma lotação nas escolas de Porto velho. 
Prédio novo, novas instalações, até mesmo boa vontade de "alguns" funcionários. Mas, é só isso!!! O sistema de lotação nas escolas de PVH ainda é PRE HISTÓRICO!!!!!
Muitos professores são enviados com ofícios para as escolas e chegando na mesma, são devolvidos por falta de vagas nas mesmas.
ISSO É UMA VERGONHA!!!!!!
Precisamos avançar  para que os professores de nosso estado seja tratado com dignidade!!!!!


Professor Valdeci Ribeiro, está sem lotação e correndo o risco de não receber o mísero salário!!!!!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

CURSOS REPROVADOS PELO MEC



Foi publicada nesta terça-feira (8) no Diário Oficial da União lista com mais 38 cursos superiores com notas insatisfatórias na última avaliação do MEC (Ministério da Educação). A lista de cursos que estavam em análise complementa o anúncio feito pelo MEC (Ministério da Educação) em 2012 que apontava 207 cursos superiores reprovados.
 O CURSO DE HISTÓRIA da Universidade Federal de Rondônia, foi um dos cursos que ficou com a nota baixissima no ENADE. Vários fatores poderiam explicar tal rendimento:

1º Na época da avaliação a UNIR enfrentava uma crise Institucional com a greve de alunos e professores (talvez  tenha sido um boicote dos alunos ao MEC)...talvez

2º Na maioria das universidades e escolas brasileiras os alunos faltam no dia desta avaliação, pois não há diretamente ou imediatamente uma motivação para a participação dos mesmos .

3º Os cursos de Licenciatuta nos últimos anos transformaram-se em ROTA DE ESCAPE para alunos medíocres!!!!!!!


O que precisamos na verdade é recuperar o prestígio do curso mais politizado das universidades brasileira. O curso de |História da UNIR tem em seus quadros excelentes profissionais e que para tal desenvolvimento de suas atividades precisam como em outras partes do país de apoio e investimento em pesquisas.

lista dos cursos reprovados:


Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet-RJ)
Engenharia de Controle e Automoção
Engenharia Elétrica
Engenharia Eletrônica
Engenharia Mecânica
Centro Universitário Estácio de Sá de Santa Catarina
Rede de Computadores
Centro Universitário Maurício de Nassau (UniNassau)
Arquitetura e Urbanismo
Centro Universitário Padre Anchieta (UniAnchieta)
Engenharia de Produção
Centro Universitário de Espírito Santo do Pinhal (UniPinhal)
Ciências Biológicas
Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium (UniSalesiano)
Educação Física
Centro Universitário Fluminense (Uniflu)
Arquitetura e Urbanismo
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
Saneamento Ambiental
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE)
Automação Industrial
Química
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA)
Análise e Desenvolvimento de Sistemas
Geografia
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano (IF Sertão)
Física
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IF Fluminense)
Análise e Desenvolvimento de Sistemas
Engenharia de Controle e Automoção - Campo dos Goytacazes
Engenharia de Controle e Automoção - Macaé
Manutenção Industrial
Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)
Ciências biológicas
Ciências sociais
Educação Física
Engenharia Civil
Letras - Português e Inglês
Química
Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-Goiás)
Engenharia Civil
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas)
Ciências Biológicas - Licenciatura
Ciências Biológicas - Bacharelado
Ciências Sociais
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
Geografia - Licenciatura
Gerografia - Bacharelado
Universidade Presbiteriana Mackenzie (Mackenzie)
Arquitetura e Urbanismo
Universidade Federal de Rondônia (Unir)
História
Univesidade Federal do Tocantins (UFT)
Pedagogia
Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf)
Arqueologia e Preservação Patrimonial
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)
Matemática

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

POLITICA NO BRASIL: É O FIM DO MUNDO - caba sim mundão!!!!!!

 
Nunca no Brasil se falou tão abertamente em CORRUPÇÃO ou na esperança de ver na cadeia os meliantes corruptores e corruptíveis presos de verdade. E as classes mais favorecidas sempre tiveram nesse país a chamada prisão domiciliar, que parafraseando o BORIS: é uma vergonha!!!!!!!!
Nesses 10 anos de governo petista o país teve um desenvolvimento espetacular na área social e economica, mas, politicamente nunca se desviou tanto dinheiro público. O enriquecimento de alguns politicos da noite pro dia é espetacular.
E isso não mudará tão cedo se não forem feitas leis que coloque o politico safado e ladrão na cadeia. Vimos pela tv os DEPUTADOS idignados com o STF pela aprovação da cassação dos politicos envolvidos no MENSALÃO, eles não aceitam a inteferência de outros PODERES no Legislativo.
ISSO É UMA PIADA!!!!!
Parabéns aos Ministros do STJ pela coragem de fazer o que a maioria dos DEPUTADOS no Congresso não tem!!!!!!     Poucas vezes, se é que alguma vez nos quase 123 anos de história da República, o Supremo Tribunal Federal esteve tão no centro das atenções nacionais como nesse período em que, a partir do dia 2 passado, começou a julgar o processo do mensalão.
 
O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Carlos Ayres Britto, acompanhou integralmente o voto do ministro-relator, Joaquim Barbosa, no julgamento da Ação Penal 470, conhecido como processo mensalão. Com a sustentação de Ayres Britto, o plenário concluiu a votação do Item 3 da denúncia, que tratou da acusação de desvio de dinheiro público.
“Eu concluo que as provas confirmam a trama delitiva para um esquema de desvio [de dinheiro] público […]. O MP [Ministério Público Federal] conseguiu desempenhar a contento o seu ônus de provar, em juízo, as imputações feitas aos réus desta ação penal.
 
Durante a votação, o presidente do STJ comparou o esquema de desvio de dinheiro público com o patrimonialismo descrito pelo padre Antônio Vieira no Sermão do Bom Ladrão, citando o trecho: “Esse avanço no patrimônio público e o fazer do patrimônio um prolongamento da casa, da copa, da cozinha”.”Tudo isso é coisa antiga neste Brasil”, complementou Ayres Britto.
Ele também citou a frase do ministro Cezar Peluso que, ontem, ao votar, disse que a condenação tem “gosto amargo”. Ayres Britto concordou e completou: “[condenação] Tem gosto de jiló”.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

DURA REALIDADE DOS PROFESSORES NO BRASIL

Qual seria o limite dos trabalhadores em educação em nosso país, digo trabalhadores, porque no meu entender o papel de "ensinar" vai além da sala de aula. Todos na escola teriam a função de ensinar, e este ensinar seria para quando sair da escola, ainda sim, lembrar do ambiente escolar.
Na verdade os professores no Brasil  têm de lidar com uma complexa rede de pressão no trabalho, o que culmina em doenças. Ele cita que as famílias, que deveriam fazer o papel de educar suas crianças, cobram isso do professor. Por outro lado, os alunos querem um professor que também seja um animador em sala de aula e, quando se sentem frustrados, passam a agredi-lo.
Estudo realizado em 1989 por M. Calas mostrou que 96% dos Professores entrevistados sofriam de fadiga vocal, 86% tinham lesões (frequentemente nódulos) e 85% usavam técnica vocal falha.
Sala com muitos alunos (como a da foto) exige do professor esforço extra da laringe, podendo causar disfonias.
Dados de 1995 relativos a licenças de saúde para professores, mostram que as doenças do aparelho respiratório se destacam como a maior causa de afastamento: "entre as doenças do aparelho respiratório estão as referentes à laringe e faringe, órgãos estes responsáveis também pela fala, principal instrumento de trabalho do professor".
As pressões no dia a dia se refletem em vários sintomas. Depressão, sensação de esgotamento físico e mental e desânimo são sintomas da chamada SÍNDROME DE BURNOUT que se caracteriza por um desgaste que afeta o interesse e a motivação em trabalhar. Crises de choro, de medo e pânico podem ser sinal de que o profissional sofre ASSEDIO MORAL.
Além disso, os professores também sofrem as consequências das más condições de trabalho. Como já disse no inicio do texto, problemas com a voz, alergias, tendinites, disturbios do sono, distúrbios sexuais, alterações da atenção e da memória, irritabilidade, agressividade, dores na coluna e cabeça e problemas cardíacos.
Levantamento recente divulgado pela Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo) aponta que 17% dos professores da rede estadual não estão exercendo suas atividades por afastamento motivado por problemas de saúde. Entre estes problemas, uma das principais causas dos afastamentos é o estresse.
Cerca de 22,6% dos professores pediram afastamento por licenças-médicas de acordo com a pesquisaIdentidade Expropriada – Retrato do Educador Brasileiro realizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), em 2003. “Isso causa um desfalque no sistema e é um problema difícil de controlar”, explicou a secretária de Finanças do CNTE, Juçara Dutra. Ela ressaltou que cada licença-médica significa, em média, cerca de três meses fora da sala de aula.
 Valdeci Ribeiro é professor em Porto Velho-RO.  
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Em relação ao ENSINO  nosso país vai na contra corrente da História:
A verdade é que os países de economias consolidadas investem, em média por aluno/ano, 
algo em torno de US$ 7 mil dólares na educação básica, e são países, que segundo os 
resultados do PISA (Programa Internacional de Avaliação de Desempenho para jovens de 
15 anos, nas disciplinas de português, matemática e ciências) estão muito a frente do Brasil, 
que se encontra em último lugar. A Tabela 5 mostra resultados do PISA para alguns países 
e o investimento médio na educação básica. Países, como Argentina, Chile e México, 
investem mais do que o dobro no ensino médio com relação ao Brasil. Não há mágica, não 
há como melhorar a qualidade sem o investimento adequado.

E quem sempre paga o PATO na maioria das escolas do Brasil pelos resultados não obtidos é o PROFESSOR.