Um blog destinado a informações públicas sem hipocrisias partidárias, nem religiosas...
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL - causas
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
DISCURSO SOBRE "SEXO"
A sociedade vive desde o século XVIII, com a ascensão da burguesia, uma fase de repressão sexual. Nessa fase, o sexo se reduz a sua função reprodutora e o casal procriador passa a ser o modelo. O que sobra vira anormal - é expulso, negado e reduzido ao silêncio.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
PARÓDIA: DITADURA MILITAR
A Ditadura Militar
Para estudar a tal ditadura
Com a guerra fria eu vou ter que analisar
Tem Castelo Branco, Costa e Silva e Mádici
Geisel, Figueiredo pra redemocratizar
Em 64, Jango golpeado
Com a burguesia e a igreja a apoiar
Financiamento Norte-americano
Para o comunismo no Brasil não se implantar
Bipartidarismo
A censura tem
Com esse raio de tortura
Os militares se mantêm
Bipartidarismo
A censura tem
Conhecer a ditadura
Com esse raio de tortura
Os militares se mantêm
Na economia, o Brasil modernizo
Imagina tu como ficou devendo
Multinacional que por aqui se instalo
E a concentração de renda se fortalecendo
E no auge da ditadura
Com o AI-5 a repressão vai aumentar
Logo após o caso Moreira Alves
Passeata dos cem mil para redemocratizar
Bipartidarismo
A censura tem
Com esse raio de tortura
Os militares se mantêm
Bipartidarismo
A censura tem
Conhecer a ditadura
Com esse raio de tortura
Os militares se mantêm
Ernesto Geisel começou a abertura
De forma lenta, gradual e segura
Novos partidos, Figueiredo permitia
Anistia, anistia, anistia!"
Diretas Já" em 84 sucumbia
A nova república Tancredo inicia
Bipartidarismo
A censura tem
Com esse raio de tortura
Os militares se mantêm
Bipartidarismo
A censura tem
Conhecer a ditadura
Com esse raio de tortura
Os militares se mantêm
domingo, 13 de setembro de 2009
OS PARTIDOS POLÍTICOS NO IMPÉRIO
A quem interessa que os partidos políticos sejam assim, fracos na representação da sociedade, sem definição política e ideológica? Por que esse problema que vem do período imperial permance nos dias atuais?
No Brasil a nossa história foi se fazendo com mluitas diferenças em relação à europeia, ou à americana. O capitalismo tardio e a sociedade escravocrata ou excludente fizeram da vida política um espaço de atuação para poucos e que dispensa a participação das classes médias no poder político.
No Império, já no final do Primeiro Reinado(1827), e inico da Regência, surgem os liberais dominantes, que o formam o Partido Moderado(chimango), em oposição aos extremados, os liberais exaltados e os restauradores(caramurus). No período da Regêçncia do Padre Feijó, divergências no seio do Partido Moderdo abrem caminho para o surgimento dos "regressistas" e dos "progressistas", que formarão a base dos futuros conservadores e liberais.
As idéias, os valores, os interesses, a visão de mundo dos setores dominantes, mal se diferenciavam, não justificavam bem caminhos tão distintos entre seus partidos politicos. Liberais e Conservadores eram partidos politicos que se originavam do mesmo meio social, da mesma propriedade latifundiária e escravista.As diferenças apareciam em época de crise, e tinham sempre um conteúdo regional.
Sem entrar no mérito dessa discussão, o que se percebe, ao se levantar a questão dos partidos políticos perante uma sociedade que sempre teve que contar com o Estado para a construção de sua vida material e opções políticas dominantes, é a existêçncia concreta de exíguos espaços para uma democracia social.
* Leciona Sociologia no JBC
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
RETALHOS DA HISTORIA DE RONDÔNIA
Com raras exceções, a maioria do seu secretariado era filho da terra ou nela já morava como José Francisco Chiquilito Coimbra Erse, (Administração), Dr. Adelino Silva, Viriato Moura, Helio Maximo Pereira (tinha sido Superintendente de PF), Willian Cury (Agricultura), Hamilton Almeida (Fazenda), outros que a lembrança agora me falha, mas que o nobre poeta tem em seus arquivos. Para administrar a Capital Porto Velho o governador trouxe de Manaus o Engenheiro Civil Francisco Paiva, fato que gerou polemica e descontentamento para os portovelhenses, principalmente os políticos; (Rondônia não tinha ainda Assembléia Legislativa) e a Câmara municipal de Porto Velho com representantes eleitos pelos diversos distritos (nas eleições de 1976 Ariquemes ou Vila Garimpeira, Ji-Paraná ou Vila de Rondônia, Cacoal, Pimenta Bueno e Vilhena, eram Distritos de Porto Velho, e elegiam seus vereadores) era quem ecoava os anseios do povo. Francisco Paiva começou seu trabalho como prefeito, com todo apoio do Governador, e embora tivesse escolhido seu secretariado com os quadros Rondoniense, Sebastião Assef Valadares, Haroldo Leite, Manuel Médici Jurado, Rubens Moreira Mendes, e contasse com a maioria na Câmara, com entre outros, os vereadores Amizael Gomes da Silva, Marise Castiel, Itamar Dantas;
Teve contra si uma manobra bem urdida fomentada pelo Advogado e iniciante de político Odacir Soares, que depois de contar com a adesão de todo secretariado municipal mais os vereadores da Arena, o Governador Jorge Teixeira foi obrigado a exonerar Francisco Paiva, e nomeou (para desespero de Odacir que pretendia ser o ungido) Sebastião Assef Valadares para prefeito. Tião foi um excelente prefeito e ajudou e continua ajudando no desenvolvimento do Estado de Rondônia. Seu secretariado também foi de fundamental importância para nossa Capital. Até a próxima, tenho muito que contar desde a chegada do “Teixeirão” em Rondônia. Quando falei que Odacir Soares era iniciante na política, era porque o mesmo embora já tivesse sido Prefeito de Porto Velho nomeado, na sua primeira tentativa de ser Deputado Federal, (o Território Federal tinha duas vagas) nas eleições de 1978, o mesmo perdeu para JERONIMO SANTANA (eleito pela terceira vez) e para o candidato do governador Humberto Guedes, o gerente do Banco do Brasil de Guajará-Mirim, ISAAC NEWTON, que do qual ficou como suplente, vindo depois a assumir por dois anos em uma transação até hoje não muito bem explicada, mas que terminou com a carreira política e funcional do Deputado Isaac Newton.
Jerônimo Santana, nesta legislatura deu o maior vexame de sua carreira parlamentar, pois na votação do Projeto de Lei que transformava o Território de Rondônia em Estado, o mesmo, que não teve sua emenda que obrigava eleições diretas para governador acatada pelo relator do projeto, Deputado por São Paulo ANTONIO MORIMOTO (falecido recentemente), se ausentou do plenário esperando que a bancada do PMDB fizesse o mesmo, fato que não aconteceu, e quando o mesmo correu para o Plenário, a votação já tinha sido encerrada, e pelo que conta os presentes na ocasião o nobre Deputado chegou mesmo a desmaiar, enquanto o povo comemorava nas ruas das cidades rondonienses o primeiro passo para a criação do Estado de Rondônia.Nesta eleição eu fui destacado juntamente com minha equipe para o Distrito de Rolim de Moura. Saímos de avião dois dias antes para Cacoal, mas quando chegamos lá, o Delegado nos avisou que já tinha mandado uma equipe no dia anterior, pois a estrada estava péssima, a ponte tinha caído e estava se gastando quase três dias para chegar lá. Ficamos então em Cacoal no Hotel Decolores (que existe até hoje), dando segurança ao Juiz de Direito do Distrito Federal e Territórios, Dr. Benedito.
Cacoal foi um dos poucos lugares que Odacir Soares foi vencedor e levamos uma bronca do Governador e do Secretario que não queriam de forma alguma a vitória do mesmo. O Governador Guedes mostrou sua força política, ao tirar um bancário sem tradição política e de um colégio eleitoral pequeno e fazê-lo o grande vencedor. Pena que depois ele entregou o mandato ao Odacir Soares, não honrando o esforço dos que o elegeram. Anos depois, Odacir já Senador da Republica, encontrei Isaac Newton no aeroporto em Brasília-DF, desesperado querendo matar Odacir. Juntamente com o vereador Lucindo Quintans e o Assessor Parlamentar José Carlos Cavalcante, pegamos uma carona do mesmo até o apartamento do Deputado Federal Chiquilito Erse.E só soubemos de noticias do ex-Deputado meses depois, através da imprensa nacional
A chegada do governador “Teixeirão” a Rondônia transformou o Territórioem um canteiro de obras, o homem não parava de trabalhar, acompanhar o ritmo dele era um sacrifício para todos, mas como dizia “não queria moleirão na sua equipe”. Segunda-feira ele dedicava a Capital Porto Velho, pegava o prefeito cedo (primeiro Francisco Paiva depois Sebastião Valadares) e ia visitar as frentes de trabalho. As levas de imigrantes chegavam toda hora, precisando de casa, terrenos, água, luz, esgotos, escolas, postos de saúde e hospitais, e “Teixeirão” se dividia entre Brasília, Porto Velho e o interior de Rondônia, buscava recursos e corria para aplicar o que conseguia. Mandou construir os dois primeiros conjuntos habitacionais de Rondônia, Santo Antonio para os técnicos e o Mal. Rondon para os funcionários menos graduado.Derrubou diversos prédios e construiu outros novos, asfaltou ruas, fez galerias de esgotos e construía escolas por onde passava. Rondônia era uma febre, gente chegando de todos os cantos, o Incra distribuindo terras e o governo do Território dando o apoio que o colono precisava, primeiro através da Secretaria de Agricultura e depois através da Companhia de desenvolvimento Agrícola de Rondônia (Codaron), empresa criada para fomentar a agricultura e o desenvolvimento rural, que foi comandada pelo competente técnico William Cury e uma equipe dos melhores profissionais (e políticos, mas isto é outra historia que contaremos mais adiante), que entre os destaques, podemos citar a criação dos NUARES (Núcleo Urbano de Apoio Rural), que se transformaram rapidamente em municípios e fez com que o Banco Mundial premiasse Rondônia e o William Cury, oferecendo-lhe um Cargo elevado na direção daquela instituição, o que não foi aceito pelo Cury.
O governador Jorge Teixeira, para acompanhar as obras no interior, requisitou ao Incra sua sede no distrito de Ouro Preto do Oeste, e ali estabeleceu o Palácio dos despachos, onde permanecia pelo menos três dias por semana, se deslocando de helicóptero, carro, barco, muitas vezes a pé,Certa vez nos estávamos em uma linha próxima estávamos em uma linha próxima a Ji-Paraná quando o carro quebrou e ele fez todo mundo voltar a pé, no caminho encontrou um colono com malaria, que não conseguia caminhar, ele não contou conversa, para desespero meu, Dr. Helio Maximo e outros que faziam parte da comitiva, ele colocou o colono nas costas e fomos revezando, até sairmos na Br.Enquanto o governador trabalhava, tanto em campo, como em Brasília para atrair recursos, era muitas vezes atrapalhado pelos políticos que não viam com bons olhos o seu corre-corre intenso, principalmente com a criação de novos municípios (Jaru, Ouro Preto do Oeste, Espigão do Oeste), e nomeação dos prefeitos.Com a redemocratização do Pais e o retorno do pluralismo político em 1980, foi o governador buscar nas fileiras do MDB, o medico de Ji-Paraná, CLAUDIONOR RORIZ, para organizar e fundar o PDS, partido que substituio a ARENA, e que nas eleições de 1982 teria vitória esmagadora contra o novo PMDB.Mas vocês vão ter aguardar, pois aí é que efetivamente eu entro na política, através do “barbudo” Claudionor Roriz e João Wilson Godin.
CLAUDIONOR RORIZ E O PDS
Como falei no tópico anterior foi através do Dr. Claudionor Roriz, medico dos bons, político de bastidores dos melhores, que entrei na política partidária, através da JDS (Juventude Democrata Social do PDS), que com a abertura política do Presidente Figueiredo o pluripartidarismo voltou a vigorar no Brasil e o Claudionor foi arrancado das hostes do MDB, agora PMDB pelo Teixeirão para criar o Partido Democrata Social que entrava em substituição a antiga ARENA (Aliança Renovadora Nacional). O mais engraçado é que eu tinha recebido um convite do meu amigo José Neumar, que trabalhava no escritório de advocacia do Rubens Moreira Mendes, Francisco Balbi (então esposo de Nazaré Erse) e Manoel Médici Jurado ali na Carlos Gomes onde hoje deve ser o Bradesco e eu trabalhava na Central de Policia, 1º DP, que ficava na Av. Farquar com a AV. Carlos Gomes. Minha amizade com Neumar vinha desde quando eu trabalhava com meu tio Swami Otto Barbosa e Benedito, o famoso Bené que depois viria a se formar em Ciências Contábeis na Unir e após passar no Concurso do Tribunal de Contas do Estado, foi tragicamente assassinado em um assalto a uma agencia bancaria que funcionava no prédio daquela Instituição. Então como dizia meu primeiro emprego em Rondônia foi no escritório de Contabilidade S/C Contabil que funcionava no subsolo do edifício do Dr. Rosseti, ao lado da casa de Luiz Tourinho, sub-esquina da Ladeira Comendador Centeno , na rua José do Patrocínio, onde os irmãos Mario e Mauricio Calisto tinham a loja de moveis Rondolar antes de partirem para as empresas de comunicação através da Radio Eldorado e Jornal O Estadão do Norte.
Retirado da Comunidade Historia de Rondônia eu vivi: João Paulo das Virgens